terça-feira, 28 de junho de 2011

MUITA ENERGIA PARA UMA CRIATURINHA SÓ.

Crianças extremamente agitadas, desobedientes, com rendimento escolar ruim e dificuldade de concentração podem não ser apenas meninos levados ou meninas mal educadas. O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio que ainda causa dúvida entre pais e professores. Muitos pensam: “Será que o problema realmente existe ou é apenas um pretexto para o comportamento inadequado dos pequenos?”. Os especialistas respondem: sim, o TDAH é uma realidade e causa bastante sofrimento para as crianças, que quando não recebem o diagnóstico e o tratamento adequados são tidas como preguiçosas, rebeldes ou ‘sem educação’.
O TDAH é um distúrbio que se caracteriza pela imaturidade cerebral e faz com que a criança, o adolescente ou o adulto apresente três alterações: hiperatividade, impulsividade e desatenção. O problema pode ocorrer com ou sem hiperatividade, quando é chamado TDAH predominantemente desatento. É causado pela predisposição genética e os sintomas surgem já nos primeiros anos de vida.
Como não existem exames capazes de identificar o distúrbio com precisão, o diagnóstico é clínico e baseado em dados coletados por um especialista. Além da questão genética, o ambiente também tem papel significativo na vida dos portadores do distúrbio.Crianças extremamente agitadas, desobedientes, com rendimento escolar ruim e dificuldade de concentração podem não ser apenas meninos levados ou meninas mal educadas. O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio que ainda causa dúvida entre pais e professores. Muitos pensam: “Será que o problema realmente existe ou é apenas um pretexto para o comportamento inadequado dos pequenos?”. Os especialistas respondem:
sim, o TDAH é uma realidade e causa bastante sofrimento para as crianças, que quando não recebem o diagnóstico e o tratamento adequados são tidas como preguiçosas, rebeldes ou ‘sem educação’.
O TDAH é um distúrbio que se caracteriza pela imaturidade cerebral e faz com que a criança, o adolescente ou o adulto apresente três alterações: hiperatividade, impulsividade e desatenção. O problema pode ocorrer com ou sem hiperatividade, quando é chamado TDAH predominantemente desatento. É causado pela predisposição genética e os sintomas surgem já nos primeiros anos de vida.
Como não existem exames capazes de identificar o distúrbio com precisão, o diagnóstico é clínico e baseado em dados coletados por um especialista. Além da questão genética, o ambiente também tem papel significativo na vida dos portadores do distúrbio. “Os genes são responsáveis pela predisposição e o ambiente vai amenizar ou agravar o problema”, conta o especialista. Segundo o neuropediatra Herber de Souza Maia Filho, o paciente deve ser analisado com bastante critério para que o transtorno não seja confundido com outro problema: “É necessário o mínimo de dois a três encontros com a família e o médico deve investigar o comportamento da criança em ambientes variados como escola, casa e outros. Isso é importante para saber se o problema não é localizado, como quando o aluno não se entende com o professor e a conseqüência é a queda no rendimento escolar”. O especialista utiliza um questionário, baseado nos critérios diagnósticos da Associação Americana de Psiquiatria. Para que o transtorno seja confirmado é preciso que dentre uma lista de nove sintomas de desatenção e nove de hiperatividade e impulsividade, sejam confirmados no mínimo seis de cada.
Os outros critérios baseam-se no fato de que os sintomas devem estar presentes nos diversos ambientes onde a criança vive e devem ser diferenciados de outros problemas.
Dados da Associação Brasileira de Défict de Atenção mostram que pessoas com o problema são mais suscetíveis a outros transtornos como depressão e ansiedade, além de mais propensas ao uso de drogas e álcool, pelo fato destas substâncias atenuarem passageiramente alguns sintomas do problema.
Mas apesar de tudo, Luciana Manzini, que é psicóloga com especialidade em psicopedagogia e trabalha com crianças e adolescentes portadores do distúrbio, faz questão de destacar as qualidades do portador do transtorno, sem que isso signifique que o mesmo não deve ser tratado. “Eles são extremamente versáteis, criativos e incansáveis diante de desafios. Na infância, quando o foco principal é a escola, estas características não são valorizadas, pois a educação de hoje é baseada na reprodução. Já para o mercado de trabalho estas qualidades são valiosas”, destaca a psicóloga.
O neuropediatra ressalta que nem toda criança agitada ou que tem notas baixas tem o transtorno. Ele lembra que em algumas faixas etárias é comum que o “pequeno” seja bagunceiro e quando o problema é falta de educação, basta impor limites para perceber a mudança de atitude. Existem, inclusive, outras coisas que desencadeiam comportamentos indesejáveis, como uma criança cuja família passa por problemas, quando ela tem deficiência auditiva ou visual desconhecidas e, por isso, dificuldade no aprendizado ou mesmo é ansiosa. Todos esses problemas devem ser diferenciados do TDAH.

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